Texto Rico de Um Autor Negro

E3

Compositor: Eloy Alvez

Ouvindo os batuques dos meus ancestrais africanos
minha trilha sonora, espíritos soberanos
da cor da terra, a pele negra se revela
na passarela que poucos contemplam, ela se torna uma
estrela.

eu vim pra te fazer pensar, na sua mente entrar
sua visão complexa, eu vou eliminar
na batucada que da ritmo e sentido pra sorrir
eu vivo a alegria do negro existir

habilidade pra falar verdade, poucos tem aqui
seriedade pra maldade, a rua é isso ai
brigo pela raça, luto por um irmão
sou mais morrer como um homem do que viver como um cuzão


na cor preta do cabelo crespo eu me enrolo nos cachos
da cabeça aonde nascem, é de onde saem meus versos
black power de estilo, orgulho corre na veia
vida de nego irmão....só quem é semea

(Unidos, força pra vencer nos temos
Mas liberdade... Não é isso que vivemos)
Eu tenho orgulho de ser preto sim
Então não diga que SEU preconceito vem de mim [ 2x ]


pra plantação de idéia fraca, eu tenho agrotóxico
ser humano desse naipe tem que ter no zoológico
irracionalidade, cultivada a vontade
A terra é fértil, mas parece morta na verdade.

No esporte, nos somos maioria no mundo
Do futebol ao golfe... dominamos tudo
Musicalmente falando, também entramos pra história.
Nossos melhores momentos.... (somos negros de glória)

Pretinho do gueto, enraizado com a miséria
Buscando sempre o direto de fala coisa séria
Pra avaliar meu QI c tem saber minha cor?
O texto é rico, e dessa vez é negro o autor.

Dando vida aos altos picos onde o frio toma conta
Aquecendo a alma perdida com rima de ponta
A empolgação tá no povo, é 4 P no peito
eu não desisto e o que queremos é (Poder Pro Povo
Preto)


(Unidos, força pra vencer nos temos).
Mas liberdade... não é isso que vivemos)
Eu tenho orgulho de ser preto sim
Então não diga que SEU preconceito vem de mim

Abafando a fogueira, do caos da cidade
Eu me liberto do stress, ouvindo um som a vontade
Bom gosto musical Erikah Badu, Djavan...
Kanye, Kamau, eu ouço até de manhã

A pancada sonora, estremece a minha janela
Nessa madruga estrelada, escura e bela
Na rua o luto é sempre tradicional
De preto pro trampo, faça chuva ou faça sol

No sapato, na calça, da camisa a meia
No chapéu, na pele, no guarda-chuva da veia
Dominante, a cor é linda, da gosto de ver
Meu povo escuro, do cabelo duro eu quero agradecer

Nosso sorriso pode crê que traz felicidade
Grande Dona Ivone sempre disse a verdade
Na luta de mili anos, guerreiros armados sim
Não armas de fogo... mas com a idéia que é assim...

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